O artigo analisa o texto da
“Coletiva pastoral” emitida pelo Episcopado Católico Brasileiro em 1890 como
reação à Proclamação da República e na iminência da elaboração da constituição
que estabeleceria a separação entre igreja e estado. O objetivo é identificar
elementos do imaginário teológico católico que, naquele momento e ainda hoje
dificultam a aceitação do estado laico e suas consequências, entre as quais se
destaca a liberdade religiosa. Metodologicamente, após contextualização da
Proclamação da República e da articulação da igreja católica como reação ao
fato, o estudo se dedica à análise do texto do documento episcopal. Como
principais elementos teológicos que impedem a aceitação da laicidade do estado
podemos identificar a noção de verdade, unidade e autenticidade da igreja que
geram um marcado antiprotestantismo. Em relação ao estado, também aparecem como
importantes a problemática da sua origem e legitimidade democrática.
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