Frei Salvador Pinzetta: a santidade no cotidiano

Nascido Hermínio Pinzetta, em 29 de julho de 1911, natural de Casca – RS , era filho de agricultores descendentes de imigrantes italianos. Com 32 anos de idade, após uma enfermidade que lhe impossibilitava o trabalho agrícola, ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos onde se tornou Frei Salvador. Depois da breve passagem por Flores da Cunha e Garibaldi onde realizou sua formação de Irmão leigo, foi designado, em 1942, para residir em Flores da Cunha onde permaneceu até a sua morte em 31 de maio de 1972. Ainda em vida a fama de santidade o acompanhou, tanto entre os frades quanto na comunidade florense. Após sua morte, a devoção popular levou à instauração de processo de beatificação que culminou com a proclamação, por parte da Congregação para os Santos, em 14 de maio de 2019, de sua condição de Venerável. Neste trabalho, situaremos a trajetória de Frei Salvador em seu contexto histórico, eclesial e capuchinho. Frei Salvador atravessou momentos críticos da sociedade brasileira como o Golpe Militar de 1964, a crise da Igreja em torno do Concílio Vaticano III. Crise que repercutiu no interno da Província Capuchinha do RS levando, na década de 60, a uma intervenção do Governo Geral e outra da Congregação para os Religiosos sem que tais atitudes extremas alcançassem a reconciliação entre os frades. No tocante à fama de santidade, ensaiaremos uma aproximação entre o narrado pelas pessoas que com ele conviveram e a santidade no mundo de hoje tal qual a proposta pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica "Gaudete et Exsultate". Nossa hipótese é que, em sua simplicidade humana e de frade, Frei Salvador viveu a “santidade do quotidiano” tal como proposto pelo Papa Francisco.

Baixe aqui a íntegra do artigo escrito em parceria com Frei Daison Firmino de Sá.

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